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NOSSOS FILHOS SERÃO DEMITIDOS !


Desde o nascimento de nossos filhos traçamos os melhores caminhos para que seu sucesso seja absoluto. A busca pelas melhores escolas, o melhor método, os melhores professores, os cursos extras: idiomas, esportes, música e por aí vai....

Nossas crianças crescem, entram na Universidade, optam por cursos que exigem empenho total, horas de estudos e dedicação. Acabou? Não, agora são os processos para “trainees”, a torcida pela efetivação que, finalmente, acontece!

A festa da família é total. Congratulações. Desejos de sucesso e várias “dicas” dos mais experientes. Porém, passado o período de experiência, vem a surpresa:

O que acontece? “Nosso menino” tão bem formado, não foi reconhecido. Com certeza foi a instituição que não soube apreciar os dons desse “nosso menino”.

- “Nosso menino” foi DEMITIDO!!!

Daí acontece outra contratação e outra demissão, mais uma contratação e outra demissão. O que será que está errado?

Em conversas com grandes recrutadores, eu apurei que as Instituições gastam fortunas nos processos seletivos e quase o dobro para as demissões. As retenções de talentos estão escasseando e isso preocupa.

As respostas que encontrei estão em estudos desenvolvidos em vários países e, fortemente no Brasil pelo Instituto Ayrton Senna e o Grupo Mind Lab, que apostam no uso de competências socioemocionais, como fator de forte diferencial nos processos educacionais.

Vamos voltar ao caso do “nosso menino”. Quando ele participa de um processo seletivo, tanto dele quanto dos outros candidatos, o que se espera é que tenham capacidade técnica em suas performances. Mas, como o recrutador faz a opção pelo melhor? Como ele se mantem no emprego?

Nesse caso deveriam testar e usar as suas competências socioemocionais. Basicamente, elas podem ser agrupadas no chamado “Big Five”:

Abertura a novas experiências: tendência a ser aberto a novas experiências estéticas, culturais e intelectuais. O indivíduo aberto a novas experiências caracteriza-se como imaginativo, artístico, excitável, curioso, não convencional e com amplos interesses.

Consciência: inclinação a ser organizado, esforçado e responsável. O indivíduo consciente é caracterizado como eficiente, organizado, autônomo, disciplinado, não impulsivo e orientado para seus objetivos (batalhador).

Extroversão: orientação de interesses e energia em direção ao mundo externo e pessoas e coisas (ao invés do mundo interno da experiência subjetiva). O indivíduo extrovertido é caracterizado como amigável, sociável, autoconfiante, energético, aventureiro e entusiasmado.

Amabilidade: tendência a agir de modo cooperativo e não egoísta. O indivíduo amável ou cooperativo se caracteriza como tolerante, altruísta, modesto, simpático, não teimoso e objetivo (direto quando se dirige a alguém).

Estabilidade Emocional: previsibilidade e consistência de reações emocionais, sem mudanças bruscas de humor. Em sua carga inversa, o indivíduo emocionalmente instável é caracterizado como preocupado, irritadiço, introspectivo, impulsivo, e não-autoconfiante.

Como educador já fiz a inclusão desse item na grade curricular de nossa escola. Os resultados tem sido surpreendentes, tanto em aspectos cognitivos, sociais e comportamentais. A nossa meta é formar indivíduos completos, que saibam trabalhar em grupos, discutir soluções e aplica-las para o bem comum.

Temos a certeza que “nossos meninos” não serão demitidos.


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